Uma das perguntas que eu mais recebo aqui no Blog do Crochê, tanto de quem está começando quanto de quem já tem estrada, é: “Samuel, quanto eu devo cobrar pelas minhas peças?”. Eu sei que muitas vezes o medo de cobrar o valor justo e não vender fala mais alto, mas hoje eu quero te ajudar a mudar essa mentalidade de uma vez por todas.

Mais do que um artesanato, o crochê pode e deve ser uma fonte de renda sólida. Para isso, você precisa ter uma mentalidade de “gente grande”, mesmo que o seu ateliê ainda seja no cantinho da sala. Eu preparei um vídeo detalhado e uma ferramenta que vai transformar a sua forma de trabalhar. Vamos aprender a valorizar o seu talento?

Assista: Como Calcular o Preço de Venda do Crochê

6 PASSOS PARA DEFINIR SEU PREÇO DE VENDA

Esqueça aquela regra antiga de “multiplicar o material por três”. Isso é um mito que pode te fazer perder dinheiro! Para você viver de crochê com segurança, eu recomendo seguir estes pilares fundamentais:

  • 1. Defina sua Meta Salarial: Quanto você quer ganhar por mês? Eu sempre sugiro começar com a base de um salário mínimo para entender qual é o valor real da sua hora de trabalho.
  • 2. Custos Fixos: Luz, água e internet são despesas que existem vendendo ou não. Eu te ensino a diluir esses custos de forma justa no preço final.
  • 3. Materiais Utilizados: Não chute! Saiba o peso exato e o TEX do fio. Na minha calculadora, você descobre o valor grama por grama do que foi usado na peça.
  • 4. Embalagem e Apresentação: O capricho na entrega é o seu marketing. Sacolas e etiquetas devem estar no cálculo para não saírem do seu lucro.
  • 5. Horas Trabalhadas: O tempo é o seu bem mais precioso. Se você ainda é iniciante, eu dou dicas de como ajustar seu valor/hora enquanto ganha agilidade sem perder a qualidade.
  • 6. Margem de Lucro: Mão de obra paga o seu tempo; o lucro é o que faz o seu ateliê crescer e gera capital de giro para novas compras.

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Um grande abraço e boas vendas!